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Alguns fatos, não bem explicados, nos deixam divididos, ou mesmo, vendidos.
Cotas nas universidades, eis uma bela polêmica.
A lei 10.558/2003, regulamentada por decreto-lei - incentiva mediante transferência de recursos - universidades e instituições privadas (sem fins lucrativos) a adotarem o sistema de reserva de vagas para os grupos menos favorecidos, especialmente afrodescendentes e indígenas.
Várias universidades já adotam o sistema, algumas com reserva de até 50% das vagas.
Quais os efeitos práticos disto? Podemos arriscar algumas projeções.
Se 50% das vagas, a exemplo, é reservada aos que não tiveram oportunidade de uma boa formação escolar - pela precariedade da escola pública no ensino fundamental e médio - quer dizer que, pode ocorrer que substituam 50% de alunos preparados, que ficarão de fora por não atenderem aos critérios da reserva.
A eles, restarão 2 alternativas: adquirir preparo acima da média para encabeçar a lista dos primeiros lugares, ou buscar faculdades particulares, que não integram o programa.
Outra controvérsia – como os docentes conseguirão ministrar o conteúdo das aulas, de forma homogênea, se os aprovados, provêm de estruturas de ensino diferentes? Não têm que se fazer entender por todos?
Tudo isto leva a pensar, que para manter a qualidade de ensino superior, além da melhoria do ensino fundamental e médio, o que levará tempo, num curto prazo, o interessante seria a criação de cursinhos públicos, como correção das falhas do ensino básico.
Mas aí, pode surgir outro problema, dos dividendos eleitorais, mais intrincado ainda.
Cotas nas universidades, eis uma bela polêmica.
A lei 10.558/2003, regulamentada por decreto-lei - incentiva mediante transferência de recursos - universidades e instituições privadas (sem fins lucrativos) a adotarem o sistema de reserva de vagas para os grupos menos favorecidos, especialmente afrodescendentes e indígenas.
Várias universidades já adotam o sistema, algumas com reserva de até 50% das vagas.
Quais os efeitos práticos disto? Podemos arriscar algumas projeções.
Se 50% das vagas, a exemplo, é reservada aos que não tiveram oportunidade de uma boa formação escolar - pela precariedade da escola pública no ensino fundamental e médio - quer dizer que, pode ocorrer que substituam 50% de alunos preparados, que ficarão de fora por não atenderem aos critérios da reserva.
A eles, restarão 2 alternativas: adquirir preparo acima da média para encabeçar a lista dos primeiros lugares, ou buscar faculdades particulares, que não integram o programa.
Outra controvérsia – como os docentes conseguirão ministrar o conteúdo das aulas, de forma homogênea, se os aprovados, provêm de estruturas de ensino diferentes? Não têm que se fazer entender por todos?
Tudo isto leva a pensar, que para manter a qualidade de ensino superior, além da melhoria do ensino fundamental e médio, o que levará tempo, num curto prazo, o interessante seria a criação de cursinhos públicos, como correção das falhas do ensino básico.
Mas aí, pode surgir outro problema, dos dividendos eleitorais, mais intrincado ainda.
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